terça-feira, 1 de dezembro de 2009

1º de Dezembro - Dia Mundial de Luta Contra a Aids





















Mais da metade dos soropositivos que vivem no Brasil não trabalha
A pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde indica que 58% das pessoas que vivem com aids no Brasil não trabalham. Entre as mulheres, o índice chega a 62% e entre os homens, a 55%. Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pelo estudo, também revelam que mais de 20% dos 1.260 pacientes ouvidos perderam o emprego após o diagnóstico da doença.
Os homens citaram a aposentadoria por doença (31,3%), a incapacidade para o trabalho (14,7%) e o recebimento de auxílio-doença (24,6%) como os principais motivos para não estarem trabalhando.
No grupo das mulheres soropositivas, 28% são donas de casa, 15,4% foram aposentadas por causa da aids, 11% relataram incapacidade para o trabalho e 15,4% recebem auxílio-doença.
Os pesquisadores analisaram ainda os principais fatores associados à autoavaliação do estado de saúde dos pacientes como excelente ou boa. Fatores sociais como escolaridade e renda tiveram impacto positivo.
De acordo com o estudo, soropositivos com pelo menos o ensino fundamental completo têm 70% mais chances de fazer uma boa avaliação de sua saúde do que aqueles com ensino fundamental incompleto. Quem pertence às classes sociais A e B apresentam duas vezes mais chances de ter boa avaliação do que os das classes D ou E.
Já o fato de estar aposentado por causa da aids, incapacitado para o trabalho ou receber auxílio-doença diminui em 55% as chances de uma boa autoavaliação do estado de saúde.
AGÊNCIA BRASIL

Segundo os dados do Ministério da Saúde, o Estado Rio Grande do Sul ocupa a 1ª posição de incidência no período de 2002 a 2007. No Estado do RS, Pelotas aparece em 12ª posição. Na lista geral do MS, com 100 municípios brasileiros, Pelotas está na 16ª posição. Nessa mesma lista, o RS aparece com 21 munícpios, sendo Porto Alegre a primeira da lista.
Fonte: http://www.aids.gov.br/

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